terça-feira, 21 de junho de 2011

O profissional do futuro já está sendo exigido hoje.



Quando a maioria de nós éramos crianças víamos filmes de sociedades controladas por robôs, carros que voavam e personagens que conversavam mesmo estando muito distantes. Que os digam os filmes do 007! Muito dessa realidade, que considerávamos devaneios, já está acontecendo. Ainda não temos carros que voam, mas o restante que mencionamos acima, não só existe como é extremamente comum em nosso dia-a-dia.

Essa mesma situação reflete-se no nosso ambiente de trabalho. Percebemos claramente que a relação de trabalho mudou. Antes o sonho era uma carteira assinada, afinal como viver sem dos direitos conferidos pela estabilidade de um emprego? Hoje o empreendedorismo está cada vez mais presente e a carteira de trabalho passa de sinônimo de segurança para aprisionamento.

Lynda Gratton, professora de Gestão Empresarial da London Business School, em entrevista para a revista Você S/A, afirma que estamos vivenciando um momento de ruptura com as relações de trabalho só visto anteriormente na 1º Revolução Industrial, no qual haverá, ao mesmo tempo, uma mudança sobre o que fazemos, como fazemos, onde e com quem.

Em paralelo a essa mudança de conceito do emprego formal, a velocidade e, porque não dizer, a precocidade com que a informação circula e é absorvida faz com que surjam bons profissionais. Quando se trata de áreas ligadas à criatividade e inovação, isso ainda é mais evidente. A tal solidariedade informacional que havíamos discutido anteriormente, em outros posts, forma profissionais a cada dia mais capacitados e preparados para esse mercado em constante mudança.

Por isso podemos afirmar que estamos presenciando um momento em que é fácil tornar-se um generalista em diversos assuntos, tamanha a quantidade de informações que surgem na web a cada momento. O grande desafio, porém, fica na especialização. Em outras palavras, todo mundo pode entender de tudo, mas poucos são referência em determinado assunto.

Quando falamos em marketing digital e comunicação a situação fica ainda mais grave, pois todo mundo pensa que para ser um consultor, ou analista de mídias sociais, basta ter uma conta no Facebook e outra no Twitter, quando na verdade essas são duas áreas enormes que necessitam de muito estudo, empenho e dedicação, tanto para entender como o mecanismo funciona quanto para manter-se atualizado. Afinal, é muito mais simples cuidar do seu perfil pessoal do que gerenciar uma marca nesses canais.

Mas engana-se quem pensa que os diplomas de graduação e pós-graduação tornaram-se dispensáveis. Além de serem excelentes formas de tecer uma rede de relacionamento, o mercado ainda valoriza muito o ensino formal, embora exija cada vez provas do gabarito técnico do profissional. Por isso uma boa formação em uma instituição de qualidade pode abrir muitas portas, mas quem vai assegurar sua permanência é o seu desempenho.

Ainda assim, não é somente isso o necessário. Um bom profissional nos dias de hoje sabe que tão importante quanto mostrar que sabe, é compartilhar esse conhecimento e estar sempre aberto a novas informações, novos aprendizados. Afinal, a única certeza que a sociedade 2.0 nos dá é que tudo pode mudar a qualquer momento e precisamos estar preparados para isso. E pode ser que amanhã tudo isso não seja verdade, mas por enquanto, é um bom caminho. Um grande abraço e uma semana repleto de sucessos.

Por Elizabeth Cunha, coordenadora de marketing da Conect e coordenadora de comunicação institucional do Centro Espírita Casa do Perdão. Faz parte do Clube do Café. @elizabethcunha

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