quinta-feira, 30 de junho de 2011

Todo mundo saiu de férias, mas… e as mídias sociais, como ficam?

Neste período de troca de ano é comum as empresas tirarem férias, afinal, quem não quer aproveitar as festas de final de ano e ir pra praia?

Este assunto me surgiu neste último final de ano quando percebi que muitos blogs e empresas tiravam alguns dias de férias de suas atividades. Mesmo já estando na segunda semana de Janeiro, muitas empresas e pessoas ainda aproveitam para fazer umas folguinhas. Estas dicas também servem para pequenos “feriadões” que possam ter ainda e para as próximas férias.

A questão que fica nesta situação e como proceder com as mídias sociais da empresa? Devemos lembrar que estas mídias são orgânicas e baseadas na interação com os outros usuários. Apesar de alguns estarem de férias, a grande maioria continua trabalhando e as pessoas que estão de férias provavelmente vão continuar conectadas.

Se tanta gente vai continuar interagindo, minhas mídias não devem ficar paradas, mas o que a empresa deve fazer?


O primeiro passo, avaliar a situação:
Antes de tomar qualquer atitude em relação as férias, a empresa deve analisar o seu estado atual. Onde estamos? Como está o nosso relacionamento? O que pretendemos para próximos dias? Quanto tempo vamos ficar fora? Quando voltar, algo vai mudar?

Essas são apenas algumas das perguntas que devemos fazer para avaliar a situação, devemos saber onde nos encontramos e o que pretendemos antes de partirmos para os próximos passos.

O objetivo destas perguntas inclui conhecer a situação que está, mas também medir em que ponto de sua investida a empresa se encontra. Por exemplo, a empresa deve saber se está em um estágio inicial, intermediário ou avançado de relacionamento, ou seja, você usa as ferramentas para se relacionar bastante? Caso você deixe alguns dias parados vai haver muita gente sem resposta ou sem conteúdo?

Segundo passo, planejar qual atitude tomar:
Depois que você souber a situação em que os perfis se encontram você deve saber qual atitude tomar. Neste estágio você já deve ter analisados todas as mídias sociais que a empresa participa, Twitter, Facebook, Orkut, Youtube, enfim, cada uma tem características diferentes. A empresa deve saber quanto tempo pretende ficar fora, isto facilita a retirada estratégica.

Você deve se planejar em como vai avisar e como vai deixar avisando a retirada. Por exemplo, você pode fazer um post no blog, deixar na Bio do Twitter ou mesmo na descrição do perfil que a empresa se encontra de férias, assim como a última mensagem que também deve ser com aviso.

Terceiro passo, entrar em ação e deixar isto claro para seus clientes/consumidores:
O último passo deste processo é colocar em prática tudo aquilo que foi planejado no passo anterior. Você deve utilizar as suas escolhas para anunciar da melhor forma está retirada temporária, como já mencionado anteriormente, pode começar avisando em todas as mídias e redes sociais que estará fora por alguns dias. Preferencialmente faça com que a última mensagem e a descrição das mídias contenham o aviso e também, se possível, a data de retorno.




Uma possibilidade, adotada por muitas empresas/blogs, é deixar postagens agendadas no Twitter/Facebook avisando sobre o estado atual da empresa. Por exemplo: “Este é um post agendado, voltamos daqui 2 dias.” ou você ainda pode aproveitar para divulgar algum conteúdo. Como por exemplo: “Estamos de férias, mas enquanto isso confira este texto aqui [link]“.

Estas são apenas algumas possibilidades do que se pode fazer para driblar este tempo de inatividade, mas lembre-se que o objetivo é nunca enganar o leitor/receptor. As férias são algo normal, mesmo muito dizendo para evitar deixar as mídias abandonadas, as vezes isso se faz necessário. Sinta-se livre para organizar esta saída como quiser, mas lembre-se de deixar claro que não vai estar presente e quando irá retornará.

Crie planos concretos a partir de necessidades a sua volta

A dica de hoje foi dada por John Baldoni no portal da Harvard Business Review

Ouvir amigos conversarem sobre empreendedorismo me faz lembrar que empreendedores sabem quando manter os pés no chão.

Primeiro, eles ficam inspirados através de observação, desenvolvendo ideias a partir das necessidades que eles vêem no mundo em volta deles. Depois, eles desenvolvem planos concretos.

Eles podem até mudar o plano conforme novas informações aparecem, mas empreendedores estão sempre com olhando pra frente e enxergando um bom retorno.



Para se aprofundar no tema, confira nosso artigo sobre as características do empreendedor.

Se quiser dicas diárias para desenvolver suas características do empreendedor, assine nosso RSS ou siga-nos no Twitter: @empreendemia.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

3 Dicas para utilização de #hashtags por empresas.

MARKETING DIGITAL | 13 de junho de 2011 | Por Dennis Altermann |

Alguns dias atrás o leitor @diiegoleonardo perguntou se havia no blog textos referentes a uso de hashtags por empresas. Como realmente não havia nada específico sobre este assunto, resolvi usar este tema como pauta. Lembrando que sempre que houverem ideias de pautas, sinta-se livre para entrar em contato pelo Twitter, Facebook ou Email.

O Twitter nos trouxe as hashtags para ajudar a centralizar todo o conteúdo que tenha o mesmo tema. Esta forma ajuda as pessoas a acompanharem o que está sendo falado sobre determinado assunto e também possibilita que as pessoas saibam o que está acontecendo em determinados locais, sendo que o Twitter suporta atualmente alguns países e cidades.

Obviamente está ferramenta foi logo incorporada por empresas que perceberam que estas hashtags poderiam se exploradas comercialmente, pois ao atingir os Trending Topics do Twitter ganham muita visibilidade.

Então, o como e quais são as melhores formas de as empresas utilizarem está ferramenta?


Eventos físicos ou virtuais:
É meio impossível haver qualquer tipo de evento hoje em dia e não ter automaticamente uma repercussão (por menor que seja) dentro das redes sociais. As pessoas comentam sobre o evento, falam sobre ele, dão checkin no local e dão opiniões posteriores em seus blogs.

A utilização de uma única hashtag para centralizar as conversar em torno do evento acaba se tornando uma necessidade para ajudar a avaliar o retorno online que determinado acontecimento tem dentro das diversas mídias sociais.

Alguns exemplos que temos é o #smday, evento virtual começado pelo Mashable em 2010 que pretende comemorar o Dia Mundial das Mídias Sociais. A data oficial é 30/06 e esta hashtag ajuda a difundir o evento dentro das redes sociais e torná-lo cada vez mais conhecido. Nos dias próximos ao dia 30/06 é normal ver a hashtag entre os Trending Topics (assuntos mais comentados) do mundo.

Como escolher a hashtag certa?
Quando está sendo criada uma promoção, evento ou qualquer ação onde a hashtag deve ser definida previamente para ser utilizada depois, uma das grandes preocupações é criar uma que seja simples de usar e ao mesmo tempo identifique o que é necessário informar. Nestes casos há duas opções:

Defina algo simples e objetivo:
Lembre-se que no Twitter são apenas 140 caracteres, mas também lembre-se que quem a ver, deve entender sobre o que se trata.

Deixe que os usuários criem ela e apenas incorpore a que for mais popular:
Outra opção é esperar que os usuários mesmo criem as suas próprias hashtags e após isto, a empresa pode analisar qual está sendo mais utilizada para incorporar como oficial.


Para criar/escolher uma boa hashtag leve em considerações 3 coisas:

Twitter tem apenas 140 caracteres, seja breve;
As pessoas vão ver esta hashtag em diferentes locais, faça com que deixe claro sobre o que está falando;
Evite hashtags que são muito simples e possam ser confundidas com outras coisas;
Você também pode pegar carona em hashtags!
Procurando a diferenciação dentro do mercado, muitas empresas tem utilizado hashtags já existentes para entrar na conversa ou mesmo na brincadeira. Muitas das hashtags mais populares são utilizadas diariamente e ganham muito destaque, como #ff. Um bom exemplo teria sido neste último dia 12, Dia dos Namorados, onde a hashtag #felizdiadosnamorados ficou durante o dia todo no Trending Topics.

As empresas podem aproveitar brincadeiras do momento para se inserir na conversa também, como o perfil do @pontofrio fez alguns dias atrás ao participar do #SMBR1995, brincadeira que fazia brincadeiras como se o evento Social Media Brasil fosse em 1995. Como é possível ver no post Analisando a rede #smbr1995 da @raquelrecuero o perfil do @pontofrio foi um dos maiores influenciadores.

7 passos para criar campanhas de sucesso nas mídias sociais.

É cada vez mais crescente o número de marcas que deixam de olhar as mídias sociais como algo irrelevante e passam a incluir os meios de comunicação social como parte necessária de qualquer plano de marketing e comunicação. Facebook, Twitter e outras redes sociais saíram do patamar de promessa de rapidez e ampla difusão para promoções, concursos e sorteios, para uma realidade, onde são, inclusive, o foco principal de muitas ações.

Caso você, sua empresa, marca ou agência desejem desenvolver alguma campanha, vão aqui 7 simples passos para a criação de uma promoção de sucesso nas mídias sociais:

1 ► Inúmeras vezes as empresas pensam que criar uma promoção ou um sorteio emocionante servirá como única ferramenta para tornar a ação viral, trazendo assim muitos seguidores no Twitter e fãs no Facebook. Isso pode até acontecer, mas é muito mais provável que sua campanha obtenha sucesso se você já tem um relacionamento consolidado, seja no Facebook, Twitter ou mesmo um blog.

2 ► Defina seus objetivos com cuidado. O que você quer com esta ação? Aumentar seu público-alvo? Gerar tráfego no seu site? Buzz? Vendas? Seu objetivo deverá levar em consideração essas informações no planejamento.

3 ► Crie uma experiência simples. Campanhas muito elaboradas podem ser divertidas de serem planejadas, mas muitas vezes são complexas demais para serem executadas e gerar demanda de público. Seja prático. Se pretende pedir que os consumidores lhe enviem vídeos, lembre-se que upload de fotos ou a resposta a uma pergunta são mecânicas muito mais fáceis de serem aplicadas.

4 ► Conheça bem onde você pretende realizar a campanha. Quando você vai criar uma ação promocional, é importante estar atento às legislações vigentes, seja de âmbito municipal, estadual ou federal, bem como o próprio regimento do segmento em que seu cliente e/ou empresa trabalham. Nas redes sociais, lembre-se também que algumas delas, como o Facebook, por exemplo, possuem um conjunto de regras próprias sobre promoções.

5 ► Escolha a ferramenta certa. Existem duas ferramentas de promoção em redes sociais muito conhecidas: WildfireAPP e Strutta. Mas existem muitas agências de social media que merecem destaque. Ao planejar sua promoção, tenha em mente que não só a facilidade da mecânica, mas também a facilidade e o quão atraente ela é para ser compartilhada nas redes sociais.

6 ► Inclua no orçamento suporte e apoio a ação promocional via redes sociais. Você não vai conseguir alavancar uma campanha completamente offline. Então, lembre-se de separar uma parte de seu orçamento para mídia online. Lembre-se que o ideal é gastar essa verba na plataforma principal onde a ação ocorrerá (anúncios no Facebook, tweets promovidos).

7 ► Faça o acompanhamento contínuo dos resultados da ação. Nenhuma ação inicialmente planejada é imutável. Ao contrário de promoções offline, que podem levar um ano ou mais entre planejamento e execução, as promoções em mídias sociais possuem resultados mensuráveis de maneira mais imediata, o que permite fazer modificações no seu decorrer. Quanto mais você acompanhar, mais você poderá melhorá-la e torná-la um sucesso maior.

O fundamental em qualquer ação de marketing promocional é que os planners assumam a posição dos consumidores e se façam a seguinte pergunta: "será que eu me animaria a participar dessa promoção e a chamar meus amigos para participarem também? É fácil participar? O prêmio vale a pena o esforço empregado?". Se todas as respostas forem sim, então você está trilhando o caminho correto para uma campanha de sucesso.

Por Alejandro Mercado, publicitário, designer, programador e web developer. Administrador de conteúdo e colaborador do Comprimidos publicitários. @ale_mercado

Os primeiros passos para montar um projeto para a web.

Em meu último artigo, abordei alguns prós e contras do mercado de trabalho na web, além de citar o trabalho freelancer como uma opção para os profissionais da área. Agora, deixarei algumas dicas sobre como montar um projeto de marketing online.

Sei que, muitas vezes, quando temos um job em mãos já começamos a pensar em várias ações em redes sociais, a elaborar pautas, a pensar na construção de flyers de divulgação, entre outros. Mas não se precipite, pois é preciso planejamento antes de colocar a mão na massa.

Então, comece conhecendo o cliente: é pessoa jurídica ou física? O que será divulgado: produto, serviço ou marca? Qual o objetivo: fortalecer o nome da empresa, aumentar o contato com o público-alvo, captar cliente ou vender algo? Qual é o público-alvo: gênero, idade, classe social, interesses, região demográfica, entre outros. São diversos os fatores que se deve analisar para, a partir disto, começar a parte de pesquisa.

Esta parte de pesquisa irei explicar com um exemplo. Vamos dizer que o seu cliente quer divulgar os serviços da empresa na web. Então, você irá analisar como a marca do seu cliente está na web, ou seja, se tem mídias próprias, ganhas ou pagas. Também é preciso avaliar os concorrentes, como são divulgados esses tipos de serviços na web, quais são as marcas fortes, se já é um ramo que tem muita atividade na web e por aí vai. Enfim, você terá um bom trabalho de pesquisa pela frente.

Terminando estes processos, aí sim está na hora de começar a planejar o seu projeto. Mas isto já é assunto para um próximo post. Lembre-se que essas são algumas dicas e não uma fórmula de bolo, cada profissional segue a sua forma de atuação.

Artigo enviado pela leitora Natália Alves, webwriter e analista de marketing digital. @alves_nat

terça-feira, 28 de junho de 2011

10 perguntas sobre mídias sociais para Philip Kotler.




1. De que modo as empresas devem utilizar redes sociais e as mídias sociais como ferramenta de marketing?

As companhias ainda não encontraram as respostas mágicas a respeito de mídias sociais, como Facebook e My Space. Nelas, milhões de pessoas conversam sobre produtos e experiências de consumo todos os dias. É um novíssimo mundo, em que essas conversas terão mais influência do que os comerciais.


Mas também tenho visto campanhas feitas para estimular o diálogo entre os consumidores. Muitas empresas de bens de consumo, como Dell e Burger King, têm realizado experiências nas redes sociais para ver o que acontece.

2. O site YouTube deve ser visto pelas empresas como uma ferramenta de marketing?

As pessoas estão se entretendo cada vez mais assistindo ao YouTube. Talvez não irão até a página de uma empresa para assistir a um comercial. Mas como as companhias não sabem quem terá ou não interesse, vale a pena veicular comerciais curtos. Os vendedores, por exemplo, poderão enviar o vídeo para os clientes.

Chegaremos a um ponto em que todas as empresas, grandes ou médias, terão um vídeo no YouTube. Lembre-se que clientes insatisfeitos também podem criticar ou satirizar uma marca no YouTube. As companhias hoje têm muito menos controle sobre o mercado.

3. Em meio a mudanças de comportamento de consumo e às novas ferramentas de marketing, como reconhecer o melhor caminho para cativar o consumidor?

As empresas devem, principalmente, entregar o que prometem e oferecer um excelente serviço. É sobre isso, na verdade, que os consumidores falam nas redes sociais. As pessoas aprendem rapidamente quais são as boas e quais são as más empresas. E essa propaganda boca a boca espalha-se muito rápido.

Com monitoramento, você pode encontrar quatro cenários:

- tudo o que se fala é negativo, o que é o pior cenário;
- ninguém fala nada;
- há quem fale de forma positiva e quem fale de forma negativa;
- tudo o que se fala é positivo.

4. Na sua opinião, o que vai diferenciar o marketing da próxima década do marketing feito atualmente?

Não haverá uma mudança tão grande quanto a ocorrida há 20 anos, com o surgimento da internet. Não sei o que será a próxima grande invenção. O consumidor mais cuidadoso na hora de gastar talvez perceba que menos é mais. Ele descobriu que está trabalhando muito sem aproveitar tanto a vida.

5. Até que ponto o marketing de experiência é, de fato, eficiente para os negócios?

As empresas devem compreender que, em seus negócios, há design e venda de experiência. Um exemplo é a Starbucks. Ela tem condições de cobrar até US$ 4 por uma xícara de café, mesmo sabendo que o cliente consegue comprar mais barato.

A experiência Starbucks é um punhado de coisas: é o seu terceiro endereço, depois da casa e do trabalho; é o lugar onde você passa um tempo para relaxar ou conversar com os amigos; é onde usa o computador o dia inteiro sem nenhum problema.

6. Como superar o desafio de fazer o cliente entender que nem sempre o menor preço é a escolha mais apropriada?

A recessão mostrou que as melhores companhias são aquelas que oferecem produtos de qualidade por um preço baixo, como Mc Donald’s e Wal-Mart. As empresas que optam em vender produtos mais caros têm algumas alternativas.

A primeira é demonstrar que a qualidade dos seus produtos é realmente superior. A segunda é criar uma outra marca, uma submarca, não tão boa quanto a primeira, mas satisfatória. Isso é interessante porque dá opções ao consumidor.

Normalmente, o cliente acaba preferindo o produto de menor custo. Isso aconteceu com a Procter & Gamble e com a Colgate. Mas é melhor perder espaço para uma submarca da empresa do que para um concorrente.

7. De que forma a gestão de marcas pode contribuir com a gestão da empresa, em meio a uma crise econômica?

Pode contribuir, sim, desde que a empresa já possua uma marca forte. Para enfrentar a recessão, essas companhias não serão obrigadas, por exemplo, a reduzir os preços tanto quanto as outras. Já as empresas que não investiram em branding estarão duplamente em apuros: além de fragilizadas, não poderão construir uma marca nesse momento. O branding exige recursos financeiros difíceis de obter nesses tempos.

8. Se o senhor fosse abrir uma empresa com base em algo inovador, qual estratégia empregaria para promover esse novo produto?

Se uma empresa é criada com muito dinheiro, provavelmente usará a mídia tradicional para chegar ao seu público-alvo. Mas se o dinheiro for escasso, precisará ser mais inteligente e construir sua reputação de forma mais barata, quase pessoa por pessoa. Uma opção é criar listas de e-mails e torcer para que a propaganda boca a boca se espalhe.

9. Como as grandes empresas devem superar a dicotomia entre oferecer alta lucratividade aos acionistas, no curto prazo, e sustentabilidade, no longo prazo?

As companhias, especialmente as de capital aberto, têm a tendência de tomar todas as decisões no curto prazo. Por isso, as empresas familiares levam vantagem: suas decisões não serão públicas.

Se você tem um CEO que está prestes a se aposentar, suspeito que ele irá priorizar o curto prazo e tentará aumentar os lucros, reduzindo custos na área de pesquisa e desenvolvimento de produtos, deixando de contratar pessoas. Uma forma de evitar isso é reduzir a bonificação do executivo na saída.

10. Qual deverá ser o perfil do gestor de marketing dos próximos 30 anos?

Os novos marqueteiros estão fazendo melhor trabalho ao chamar seus subordinados e clientes para participarem do desenvolvimento de ideias e da concepção dos novos produtos. Chamamos isso de marketing de cocriação. Eles também estão percebendo que há dois tipos de consumidores: aqueles que se preocupam somente com o preço, que chamamos de clientes transacionais, e aqueles que querem algum tipo de consultoria ou até mesmo alguma customização, que são os chamados clientes consultivos.

As 10 principais tendências na internet.

São Paulo 28 de junho de 2011 · 10h09



Em plena expansão, o mercado de internet vem se mostrando cada vez mais atraente. E, cada vez mais empreendedores passam a desenvolver projetos e mais projetos e depositar as fichas nas promissoras startups. Há todo momento surgem redes sociais, portais de compra coletiva, novos e-commerces. No entanto, quais são as verdadeiras tendências para os negócios na internet brasileira?

Para auxiliar os novos empreendedores a acertarem em cheio no projeto de startup, relacionamos as dez principais tendências da internet:

1. Geolocalização – O que não falta na internet é informação. No entanto, o internauta quer conteúdo relevante, que seja importante para ele. Dessa forma, a geolocalização tem sido uma grande tendência, levando informações ao usuário de acordo com o local que ele se encontra.

2. Conteúdo Personalizado – O internauta quer ter cada vez mais os ambientes com a sua cara. O conteúdo personalizado é a bola da vez. Em um portal de esportes, por exemplo, o internauta quer segmentar o que lê pelo time do coração, o esporte predileto e ter essas informações logo de cara. É cada vez mais comum fazer com que o internauta se sinta em casa.

3. Construção Colaborativa – A internet possibilita cada vez mais que as pessoas possam gerar e compartilhar informações. Guias ou redes sociais com conteúdo colaborativo são ótimas opções para fazer os usuários interagirem e passarem a discutir e criar tendências.

4. Recomendação –Entender o perfil do seu usuário e recomendar produtos ou serviços baseado em seu perfil será um grande diferencial, pois além de aumentar a conversão de venda é uma excelente estratégia de fidelização, uma vez que cria uma relação de confiança com seu cliente. Ele se sente único.

5. Mobilidade – Com a invasão dos smartphones e tablets as pessoas estão cada vez mais tempo conectadas. A mobilidade está na palma da mão, no bolso de cada um e as pessoas querem consumir produtos e serviços de todos esses aparelhos, em qualquer lugar, no trânsito, na rua, no restaurante etc. Os usuários estão conectados na internet a todo o momento. É um movimento quase instantâneo de recebimento, interação e resposta com essa tecnologia móvel. E esse novo hábito gera, por sua vez, um mundo de oportunidades para os empreendedores.

6. Multi Plataforma – Com a tendência da mobilidade, foi criada a necessidade de um conteúdo/serviço ser acessível a partir de qualquer plataforma. Seja em um desktop, smartphone, tablet ou até mesmo em virtual work place. As empresas do futuro têm que oferecer seus produtos e serviços em todas essas plataformas e assim capturar seu cliente em todos os momentos.

7. Conexão com redes sociais – Cada vez mais os produtos vão se apoiar em determinados públicos alvos. E, para isso, as redes sociais são pontes essenciais para alavancarem esses segmentos. Uma marca precisa estar presente na rede social para saber como e o que estão falando sobre seus produtos e principalmente “conversar” com seu cliente.

8. Realidade Aumentada – O que antes parecia coisa de cinema, hoje está praticamente à nossa porta. A realidade aumentada está aí, e cada vez mais é possível encontrar sites utilizando a tecnologia para criar mais interatividade entre os usuários e o produto.

9. Social Commerce – O social commerce consiste em usar as redes sociais como uma plataforma de vendas. As redes sociais são a porta de entrada para os internautas criarem uma primeira relação com as marcas e produtos. Então por que não oferecer seus produtos nas redes sociais?

10. Interação entre on e o offline – Cada vez mais é comum vermos uma experiência ser iniciada no mundo online migrando ao off line. Os sites de compras coletivas são ótimos exemplos dessa integração. Você pesquisa na internet sobre o local, procura a opinião das pessoas em redes sociais, compra o voucher, e aí passa ao mundo real utilizando a experiência virtual.

Por Marcus Andrade, sócio fundador do Guidu

http://www.adnews.com.br/pt/artigos/as-10-principais-tendencias-na-internet.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

5 passos para atingir seus objetivos profissionais.

Executivo avalia a importância do planejamento e explica como elaborá-lo da maneira mais eficiente para se conseguir sucesso profissional.

Que a vida tem seu próprio caminho e que nem sempre o que planejamos acontece, não é segredo para ninguém. Mas isso não dispensa a elaboração de um plano de carreira, principalmente se o profissional quer aumentar suas chances de sucesso na conquista de seus objetivos.

O CEO do Grupo Soma, Antônio Carminhato, apesar de reconhecer que muitos executivos de sucesso não fizeram um plano de carreira, avalia que é fundamental os jovens sem muita experiência, e mesmo os executivos formados, se preocuparem com um planejamento.

Traçar metas, definir objetivos e saber onde se quer chegar é importante, pois só com esses dados em mãos você vai saber o que é preciso fazer para conquistar seus objetivos.

Tenha um modelo

Carminhato sugere que antes de tudo o profissional tenha um benchmark, ou seja, um modelo de executivo que ele admire.

“Se ele tiver um modelo, um profissional que ele admira, ele poderá traçar um plano de carreira baseado na experiência de outros executivos”, avalia Carminhato. Encontrado seu benchmark, é o momento de traçar suas metas e objetivos. É indispensável que o indivíduo tenha um objetivo profissional. Caso não o tenha, o plano de carreira não será necessário, mesmo porque, nesses casos, qualquer destino é válido.





Caso não tenha um objetivo de carreira, o plano não será necessário, porque, nesses casos, qualquer destino é válido, destaca o executivo


Defina suas metas

Para traçar seu plano de carreira, saiba que é sempre bom ter uma meta factível, considerando o médio e o longo prazo. O CEO do Grupo Soma fala em prazos de cinco a dez anos. A faixa temporal sugerida é interessante, pois tudo vai depender muito do que se pretende atingir. Para determinados objetivos, cinco anos é um prazo insuficiente, mas para outros, dez é demais.

Tenha em mente também que, na definição do plano de carreira, o imediatismo é um grande inimigo. Saiba que tudo no mundo profissional é lento e gradual, “ninguém sai da posição de estagiário e vira gerente”. É preciso considerar toda a escala de evolução dentro da empresa para que se atinja o determinado status planejado.

Desenvolvendo as competências

Mas sejamos práticos: como um plano de carreira vai te ajudar? “Ele ajuda principalmente no sentido de definir um cenário claro e palpável do que você precisa para chegar onde quer”, afirma Carminhato.

A ideia é a seguinte: depois de traçar seu objetivo profissional, observe aquele modelo de executivo que você definiu inicialmente. Dessa observação, coloque no papel as competências que ele possui e confronte com as suas. Veja o que você precisa desenvolver e reconheça o que não domina.

Esse trabalho vai ajudar a deixar as coisas mais claras, pois você percebe onde está, onde quer chegar e o que precisa fazer para que tudo aconteça. Com isso claro e bem definido, é possível traçar metas de ano em ano, ou seja, nos próximos dois anos, por exemplo, foque no desenvolvimento de determinadas competências que acredite ser mais interessantes; nos dois anos seguintes, escolha outras. Assim, você vai conquistando as competências de uma forma gradual e consistente.

Reciclagem profissional

No curso da sua carreira, oportunidades para realizar uma reciclagem profissional não vão faltar, mas cuidado, tudo deve ser muito bem avaliado e ponderado. Em uma época na qual os profissionais trocam muito mais de emprego do que se costumava fazer, é importante não se precipitar.

“Reciclagem profissional é saudável, mas a reciclagem de uma forma acelerada, não”, o CEO do Grupo Soma ainda complementa que deve haver um período de equilíbrio entre a troca de posição e o tempo mínimo que o profissional deve ficar na empresa.

O ponto crítico para decidir entre sair ou não de uma empresa deve ser as oportunidades de desenvolvimento que a mesma oferece. Então, veja se sua empresa está lhe oferecendo essas oportunidades, e que elas sejam sólidas e reais, e, em caso afirmativo, prefira aproveitá-las a buscar outras posições. Se acreditar que já esgotou todas as oportunidades, então é hora de mudar.

Lembre-se sempre: a análise deve ser fria, madura e sem qualquer tipo de envolvimento emocional. Tenha ainda em mente o longo-prazo, não se deixe levar pelo imediatismo do curto prazo. “Pode ser que uma mudança rápida de emprego traga uma satisfação momentânea na nova posição, mas pode gerar um outro processo de estagnação que não estava previsto”, avalia Carminhato.

Outros pontos que são importantes considerar na análise são, em primeiro lugar, se você gosta do que faz, se é reconhecido e, também, a questão do salário, que pode não ser o ideal, mas deve estar adequado pelas atividades que desenvolve dentro da empresa.

E se no meio do caminho as coisas não forem exatamente como você pensava?

Hoje, o mercado e as pessoas estão muito mais flexíveis do que há alguns anos. Se você percebeu que a profissão escolhida não era exatamente aquilo que esperava, considere fazer uma segunda graduação, por que não?

A questão aqui é responder a perguntar fundamental: vou ficar os próximos 50 anos assumindo o erro que eu fiz ou vou tomar uma decisão e fazer aquilo que eu gosto? Lembre-se ainda que a vida profissional já não é mais de 30, 35 anos como era no passado; ela agora é muito mais longa, pela própria longevidade da população.

Com isso em mente, avalie muito bem e prefira atrasar quatro ou cinco anos sua carreira profissional do que estragar o resto da sua vida. A decisão, claro, é extremamente pessoal e não deve, em hipótese alguma, ser tomada pela impulsividade.

Não esqueça, porém, que o curso da vida pode levá-lo para caminhos jamais planejados, mas isso não dispensa um plano de carreira. “Não é porque o mar vai estar tumultuado que eu não vou fazer um planejamento da travessia do oceano, não vou deixar meu barco ao léu só porque pode acontecer uma coisa lá no meio do oceano”.

O plano da travessia é sim essencial e, se lá no meio do oceano tiver uma turbulência, você com certeza vai estar muito mais bem preparado para decidir do que se não tivesse feito o plano antecipadamente.

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Publicidade mobile só vai funcionar ser tiver conteúdo!

MOBILE, PUBLICIDADE | 27 de junho de 2011 | Por Dennis Altermann |




Não é apenas a questão do consumidor ser cada vez mais exigente, mas devemos lembrar que acessar anúncios direto do celular pode ser uma tarefa mais complicado do que consumir publicidade tradicional. Muito mais do que podemos imaginar as vezes.

O universo dos dispositivos móveis está expandido muito rápido aqui no Brasil (como divulgou a Gartner) e as empresas já perceberam, por isto estão correndo atrás das melhores formas de aproveitar esta nova plataforma para estender o relacionamento com os seus clientes utilizando todas mídias possíveis.

Mas o mercado de publicidade mobile com certeza ainda está longe de estar pronto para este mercado que está crescendo. Mesmo as maiores empresas internacionais como a Google e a Apple ainda procuram a melhor forma de explorar os dispositivos móveis como uma boa plataforma de publicidade.

O Google já adquiriu a AdMob e a Apple já lançou o iAd , mas sabemos que nenhuma das plataformas é totalmente eficiente e ainda procuram a melhor forma de levar a publicidade até o consumidor. Mas qual é a fórmula secreta que todos estão procurando para atingirmos o público através destas ferramentas?

Para conseguir fazer o usuário prestar atenção no seu anúncio vamos ter que trazer algo bom mesmo. Como todos já sabemos, se a publicidade não for boa não vamos conseguir nenhum retorno.

Sim, está afirmação parece redundante, porque precisamos sempre procurar a melhor publicidade, mas no caso dos dispositivos móveis precisamos ser muito mais persistentes nesta questão porque esta mídia hoje em dia é muito interativa, não foi criada para expectadores.

Por que precisamos nos esforçar mais?
O usuário que está acessando qualquer conteúdo via smartphone muitas vezes esta conectado pela conexão de dados 2g ou 3g (e em alguns lugares do mundo o 4g) e isto pode tornar a navegação mais lenta, mais seletiva e geralmente mais rápida.

Nós sabemos que nenhum de nós vai gastar o nosso plano de dados clicando em um banner qualquer. Sempre vamos levar em conta que ele vai demorar para abrir ou há alguma chance de não vai estar adequado para visualização mobile (sim, isso acontece).

Como deve ser esta publicidade móvel para ser mais eficiente?
Desculpe, na essa questão é muito complexa e se eu realmente soubesse estaria ganhando milhões vendendo uma startup para o Google (#haha). Como toda esta área da comunicação não existem respostas prontas, mas sempre há indicações dos melhores caminhos, como sempre tentamos mostrar aqui no Midiatismo.

Ficar por dentro das tendências e entender como as pessoas utilizam os seus aparelhos são os primeiros passos para conseguirmos criar campanhas de dispositivos móveis mais eficientes.

3 dicas básicas para você começar a pensar em publicidade mobile:
Faça algo interativo, abuse do engajamento;
Seja rápido, leve, acessível e fácil de usar;
Lembre-se que existem vários sistemas e aparelhos, saiba lidar com isto;

Briga de titãs na internet




As principais empresas da internet já se preparam para fechar o ano de 2011 com os cofres cheios e em alta. Esta semana, de acordo com as projeções da eMarketer, o Facebook, principal rede social da internet, deve fechar o ano com crescimento de 80,9% em propagandas, atingindo quase R$ 4 bilhões no período. O Google, por sua vez, atingirá metade dessa previsão, ultrapassando a marca dos R$ 2 bilhões. O Yahoo! aparece com um lucro ainda mais rentável: R$ 2,5 bilhões.

O sucesso do Facebook veio através da campanha que ele desenvolve nos Estados Unidos com displays ad, meio de publicidade que deve ganhar cada vez mais força nos próximos anos no que se refere ao marketing digital. O principal analista do eMarketer, David Hallerman, afirmou que a popularidade do Facebook cria uma diversidade de impressões de anúncios online principalmente por causa do formato único de seus banners. E foi nesse mesmo quesito que o Google, “monstro” e soberano dos links patrocinados, bateu o Yahoo! no primeiro trimestre do ano. Enquanto o Google abocanhou 14,7% dos anúncios através do display ad, o Yahoo! diminuiu para 12,3%.

A virada do Google tomou a imprensa mundial e animou ainda mais os investimentos da empresa, como os bilhões de dólares gastos com aquisições do DoubleClick e YouTube. Já o Yahoo! deverá ter problemas com o desfecho desse ano, já que o display ad é seu principal carro-chefe em vendas.

O Google também continua dominando o setor de search ads (anúncios em busca), com uma fatia de quase 60% no primeiro semestre, seguida pela Microsoft (8%) e Yahoo (7%). O sucesso do Google, no entanto, não ocorre pelos grandes investimentos, mas sim pelos pequenos e médios anunciantes. Essa revelação mostra o quanto as empresas estão apostando nesse tipo de mercado para alavancar as suas vendas.

Um estudo do IDC também mostrou que os investimentos com publicidade online cresceram mais de 14% no primeiro trimestre de 2011, chegando a quase R$ 16 bilhões. A publicidade em buscas continua a ser em formato mais popular, atraindo quase 50% dos investimentos no trimestre, enquanto a campanha por display ad ficou com 33%.

Os resultados divulgados mostram o novo perfil do empresário não só brasileiro, mas também mundial. A campanha de marketing digital literalmente domina as atenções na internet, deixando de ser vista como um mistério ou algo que não seja atrativo para as vendas.

Os empresários estão mais ousados e decididos em apostar cada vez mais forte em campanhas publicitárias pela internet. A abertura e expansão de novas redes sociais, bem como o barateamento da banda larga, que pode chegar a R$ 25 no Brasil, puxam o mercado real para dentro do virtual.

Esse foi um dos principais motivos para novos nichos, como as pousadas e hotéis. Um de meus clientes, o Villa Camboa, passou a ter um número muito maior de procura após a campanha de links patrocinados pelo nome Pousada Litoral Norte SP, ou apenas Pousada Litoral Norte.

Em um passado não muito distante, a briga virtual era ainda primária, com poucas empresas apostando na potencia de consumo de um internauta. Hoje, esse tipo de consumidor cresceu como uma avalanche, está aberto à publicidade e, principalmente, à venda oline. Pense nisso!

Por Fábio Grinberg, especialista em marketing digital e no desenvolvimento tecnológico de marketing para empresas. É proprietário da Mr. Grin e presidente da Top Google. Imagem: Google Discovery.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Case digital: empresa fatura milhões vendendo camisetas pela web.



Quando pensou em iniciar mais um negócio, após tentativas não bem sucedidas, Fábio Seixas nem imaginava alcançar um faturamento de mais de 2 milhões de reais vendendo camisetas pela Internet. Para ele, acreditar em uma ideia e persistir são elementos essenciais aos empreendedores. À princípio, o então projeto de Fábio pode parecer bastante simples, mas o que faz da Camiseteria um sucesso entre os negócios chamados 2.0 é sua aposta na colaboração.

Todo o negócio é baseado neste conceito, usuários inscrevem estampas próprias no site, os trabalhos participam de um concurso, as ilustrações mais votadas estampam as camisetas vendidas no site. "Nós premiamos os autores das estampas vencedoras com R$ 800 em dinheiro e R$ 500 em créditos de compras. A cada reedição o artista ganha R$ 300. Este é o grande diferencial para a divulgação da empresa, quem envia sua estampa quer que ela seja vencedora, assim, os próprios colaboradores divulgam a marca", conta Fabio, fundador da marca.

Para expandir ainda mais a divulgação da marca, as mídias sociais são amplamente utilizadas. O site da Camiseteria permite que cada usuário amante de estampas crie uma página com seu perfil que estabeleça uma interface com canais como o Twitter e Facebook. Desde a criação da marca, a utilização das mídias sociais como instrumento eficaz de divulgação do conceito foi fundamental. "Hoje em dia as mídias sociais representam vendas para nós. O Twitter representa cerca de 12% das nossas vendas, o Facebook 4%".

A Camiseteria é uma empresa de moda que não tem nenhum funcionário especializado no tema. O que você diria se soubesse que o fundador da marca é um analista de sistemas? Sim, Fabio é formado em Análise de Sistemas e desde os tempos de Universidade já apresentava características de um empreendedor nato.

Seixas foi dono de quatro empresas, todas baseadas na Internet, entretanto a Camiseteria foi a primeira bem sucedida. A trajetória do empresário no mundo dos negócios começou em 96, quando trabalhava na Mantel (que futuramente se transformou em IBest). "Sempre tive vontade de empreender. Naquela época me juntei a alguns amigos e abri uma empresa produtora de sites", conta o empreendedor.

Entretanto, o seu primeiro negócio não alavancou. Dois anos depois veio a segunda tentativa: uma empresa que comercializava posters online, a empresa também não sobreviveu por muito tempo. "Na época eu tinha um concorrente que está aí até hoje. Eu não dei certo, mas pelo menos servi de inspiração para o sucesso de outro empresário", relembra bem humorado.

Em 1999, com a Internet mais consolidada no Brasil, foi a vez de uma empresa de holding de projetos online. A empreitada cresceu rapidamente, um ano depois recebeu o investimento de R$ 1,5 milhão de um investidor. Em março do mesmo ano veio a bolha da internet e a empresa de Fábio mais uma vez não teve fôlego para continuar. O empreendedor voltou ao mercado formal, mas sempre manteve-se atento às oportunidades.

Alguns anos depois, em 2004, seu atual sócio o chamou para fazer um orçamento para um sistema para concurso de design, que ele havia conhecido nos Estados Unidos. Fábio enxergou um negócio promissor e disse ao amigo que gostaria de ser seu sócio, o projeto se transformou na Camiseteria. "Para começar tivemos uma boa ideia, lançamos uma campanha entre nossos amigos: um kit pré-venda que dava o direito de compra de seis camisetas pelo preço de três quando inaugurássemos a marca", conta Fabio. Essa criativa estratégia de marketing provou a sua eficácia: três meses depois de inaugurada a Camiseteria já estava com o caixa estável.

Atualmente, o negócio vai de vento em popa, mas o caminho de Fabio também teve problemas. Como todo pequeno empresário, ele passou por dificuldades. "Eu não entendia nada do mercado de moda, não sabia gerir um estoque, cometi diversos erros", desabafa relembrando os problemas de gestão que teve no início. O empresário conta ter buscado informações em livros, amigos, internet e outros empreendedores para alavancar seu negócio.

Como toda empresa 2.0, a Camiseteria também tem a tecnologia como ferramenta fundamental para gestão do negócio. Fabio conta que durante oito meses passou madrugadas em claro desenvolvendo o site da sua empresa e o construiu utilizado tecnologias Microsoft, que estuda desde os tempos de faculdade. Para este projeto, o empresário utilizou .NET, componente do Windows que oferece suporte à criação e execução de aplicativos e serviços XML da Web, e o SQL Server, um gerenciador de banco de dados.

Assista vídeo exclusivo contando a história da Camiseteria por quem faz dela um sucesso!



Estudo faz uma análise dos principais profissionais do marketing digital.


Alguns dos principais profissionais de marketing digital dos EUA e Reino Unido, aqueles que afirmam que o investimento de sua empresa em tecnologia de marketing é de “classe mundial” são muito mais propensos a rastrear proativamente e fazer ajustes em suas campanhas de marketing, de acordo com levantamento da Forbes Insights e Coremetrics. Dados do estudo “Bringing 20/20 Foresight to Marketing” indicam que 27% dos melhores profissionais, mas apenas 9% dos entrevistados, analisam o desempenho do marketing digital em tempo real.
Há também uma diferença substancial entre os dois grupos no que tange a ato de avaliar diariamente o desempenho de uma campanha (32% para os melhores profissionais e 19% no total de entrevistados). Taxas de revisão semanal de desempenho são praticamente iguais, e os entrevistados se mostraram muito mais propensos a fazerem revisões mensalmente, trimestralmente ou anualmente.
Curiosamente, as taxas de não analisar o desempenho também são quase as mesmas: 2% dos profissionais de melhor desempenho e 3% dos entrevistados no geral.
Quando se trata de ajustar as campanhas de marketing online, 39% dos principais e 9% do total questionado afirmaram fazer ajustes em tempo real, o que significa que os profissionais tops de linha têm quatro vezes maior propensão de que os ajustes em suas campanhas ocorram rapidamente.
Enquanto isso, 29% de ambos os grupos entrevistados fazem ajustes cada vez em que revisam as métricas. Os Entrevistados no geral são muito mais propensos a fazer ajustes em intervalos regulares e caso uma métrica caia abaixo de certo limite – nenhum profissional top afirmou usar esta tática de ajuste. A taxa de não realizar nenhum ajuste nas revisões de métricas foram novamente idênticas, com 5%.
Na pesquisa, quase dois terços dos consultados (65%) afirmam segmentar e buscar o publico alvo baseados em sua visão integrada do comportamento dos clientes. Perguntados sobre o que isso inclui, as respostas dos melhores profissionais foram: o comportamento do cliente aos serviços (64%), o histórico de comportamento (61%) e o comportamento on-line (57%). Pouco menos da metade têm uma visão multicanais/integrada do comportamento (49%), enquanto 41% olham para o comportamento de busca.
Além disso, apenas 30% têm uma visão sobre o comportamento móvel, enquanto 34% analisam o comportamento em mídias sociais.
Outros resultados do estudo mostram que um combinado de 52% dos entrevistados afirmam que o comportamento do cliente offline é muito difícil (14%) ou difícil (38%) de ser medido e interpretado. O comportamento do cliente nas múltiplas plataformas de contato de marketing segue de perto com 48%, sendo 12% achando difícil e 36% muito difícil.
Obter o comportamento de todos os canais de desempenho em uma única exibição também alcançou 48%, com 10% afirmando ser muito difícil e 38% dizendo ser difícil.


terça-feira, 21 de junho de 2011

Camiseta transforma barulho em energia para carregar celular.

Distribuída pela operadora Orange, camiseta vai captar energia a partir das ondas de som geradas pelos shows do Festival Glastonbury
20 de Junho de 2011 | 14:18h



Divulgação
Soundcharge
Os visitantes do festival de música Glastonbury, que será relizado em julho na Inglaterra, poderão carregar seus celulares usando a camiseta que vestirem no corpo. Ou melhor, uma camiseta especial, desenvolvida pela operadora de telefonia Orange que será distribuída durante o evento.

A camiseta usará o barulho do festival para gerar carga para os aparelhos. O sistema é baseado em um "filme piezoelétrico", uma tecnologia usada em caixas de som hi-fi, que transforma vibrações em voltagem elétrica.

A energia captada das ondas sonoras será armazenada em um reservatório que pode ser conectado a um celular para carregá-lo. Os engenheiros da Orange afirmam que as camisetas poderão, ao longo de um final de semana, armazenar cerca de seis watt-horas, que, de acordo com o site The Register, "deve ser o suficiente para recarregar um smartphone uma vez, se você tiver sorte". Pode não ser útil para carregar completamente o aparelho, mas garantir mais umas horas de funcionamento é sempre uma boa ideia.

A Orange está sempre em busca de novas alternativas para carregar aparelhos. No ano passado, desenvolveram botas que geravam energia a partir do calor dos pés. Em 2009, a empresa fez pequenos moinhos de vento para gerar eletricidade.


http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/camiseta_transforma_barulho_em_energia_para_carregar_celular

O profissional do futuro já está sendo exigido hoje.



Quando a maioria de nós éramos crianças víamos filmes de sociedades controladas por robôs, carros que voavam e personagens que conversavam mesmo estando muito distantes. Que os digam os filmes do 007! Muito dessa realidade, que considerávamos devaneios, já está acontecendo. Ainda não temos carros que voam, mas o restante que mencionamos acima, não só existe como é extremamente comum em nosso dia-a-dia.

Essa mesma situação reflete-se no nosso ambiente de trabalho. Percebemos claramente que a relação de trabalho mudou. Antes o sonho era uma carteira assinada, afinal como viver sem dos direitos conferidos pela estabilidade de um emprego? Hoje o empreendedorismo está cada vez mais presente e a carteira de trabalho passa de sinônimo de segurança para aprisionamento.

Lynda Gratton, professora de Gestão Empresarial da London Business School, em entrevista para a revista Você S/A, afirma que estamos vivenciando um momento de ruptura com as relações de trabalho só visto anteriormente na 1º Revolução Industrial, no qual haverá, ao mesmo tempo, uma mudança sobre o que fazemos, como fazemos, onde e com quem.

Em paralelo a essa mudança de conceito do emprego formal, a velocidade e, porque não dizer, a precocidade com que a informação circula e é absorvida faz com que surjam bons profissionais. Quando se trata de áreas ligadas à criatividade e inovação, isso ainda é mais evidente. A tal solidariedade informacional que havíamos discutido anteriormente, em outros posts, forma profissionais a cada dia mais capacitados e preparados para esse mercado em constante mudança.

Por isso podemos afirmar que estamos presenciando um momento em que é fácil tornar-se um generalista em diversos assuntos, tamanha a quantidade de informações que surgem na web a cada momento. O grande desafio, porém, fica na especialização. Em outras palavras, todo mundo pode entender de tudo, mas poucos são referência em determinado assunto.

Quando falamos em marketing digital e comunicação a situação fica ainda mais grave, pois todo mundo pensa que para ser um consultor, ou analista de mídias sociais, basta ter uma conta no Facebook e outra no Twitter, quando na verdade essas são duas áreas enormes que necessitam de muito estudo, empenho e dedicação, tanto para entender como o mecanismo funciona quanto para manter-se atualizado. Afinal, é muito mais simples cuidar do seu perfil pessoal do que gerenciar uma marca nesses canais.

Mas engana-se quem pensa que os diplomas de graduação e pós-graduação tornaram-se dispensáveis. Além de serem excelentes formas de tecer uma rede de relacionamento, o mercado ainda valoriza muito o ensino formal, embora exija cada vez provas do gabarito técnico do profissional. Por isso uma boa formação em uma instituição de qualidade pode abrir muitas portas, mas quem vai assegurar sua permanência é o seu desempenho.

Ainda assim, não é somente isso o necessário. Um bom profissional nos dias de hoje sabe que tão importante quanto mostrar que sabe, é compartilhar esse conhecimento e estar sempre aberto a novas informações, novos aprendizados. Afinal, a única certeza que a sociedade 2.0 nos dá é que tudo pode mudar a qualquer momento e precisamos estar preparados para isso. E pode ser que amanhã tudo isso não seja verdade, mas por enquanto, é um bom caminho. Um grande abraço e uma semana repleto de sucessos.

Por Elizabeth Cunha, coordenadora de marketing da Conect e coordenadora de comunicação institucional do Centro Espírita Casa do Perdão. Faz parte do Clube do Café. @elizabethcunha

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