segunda-feira, 25 de julho de 2011

MOBILE MARKETING. POR ONDE COMEÇAR?


Com o ano de 2010 fechando com mais de 202 milhões de aparelhos celulares habilitados no país, as marcas que ainda não abriram os olhos para esse potencial estão fadas a ficar cada dia mais para trás enquanto outras marcas nadam de braçadas nesse cenário.
Experimente um dia sair de casa sem seu celular e veja o quanto você é dependente dele. Parece até que se sairmos sem o aparelho nossa necessidade de falar com alguém aumenta em dez vezes!
Em dezembro de 2010, pela primeira vez o pais teve mais celulares ativos do que a população, na casa dos 193 milhões de pessoas. Dificilmente veremos a população maior que celulares novamente. Graças a esse fato que muitas marcas começam a mirar nesse novo cenário de relacionamento com o consumidor. Até o M-commerce, ou comércio pelo mobile começa a despontar no Brasil como mais uma fonte de renda das marcas.
Mas apenas o fato de termos mais de 200 milhões de celulares ativos já credencia qualquer marca a entrar nesse mercado? Sim, credencia, mas vamos com calma nesse assunto, pois para uma marca entrar nesse cenário é preciso saber entrar, ou vai gastar dinheiro à toa.
O primeiro passo a entender, parece óbvio, mas é esquecido em algumas discussões é que a tela do celular é menor do que o monitor de um computador, logo, nem tudo o que está no site é preciso estar em sua versão mobile. A conexão via mobile é mais lenta que do PC, logo, mobile sites com muita animação, fotos, vídeos demora mais para carregar e pode perder audiência por isso.
Entendido o primeiro passo, que é bem básico, vamos para uma parte mais complexa que passa pelo planejamento estratégico do projeto. Não queira fazer um mobile site por fazer, pois será investimento de tempo e dinheiro jogados no lixo. Pense na estrutura básica do planejamento: Objetivo, público-alvo, estratégia, tática e retorno.
Por que ter um mobile site? Respondido isso, você tem o objetivo definido. A partir disso as coisas começam a ficar mais claras. O público da marca tem interesse em acessar ao site pelo mobile? O site é bem acessado? Qual o perfil do público e a penetração de internet móvel nesse público? Essas questões ajudam a definir se seu publico vai ao menos acessar o site via celular; ajuda também a definir um pouco mais e ir além do público “ambos 25+ Classe ABC”.
Definiu o objetivo e o público, está na hora de entender como impactar. A plataforma é o mobile mas será que é preciso apenas uma ação no mobile ou as pessoas precisam ser impactadas de outras formas para conhecer o projeto? A estratégia é fundamental. Definido isso, definisse como fazer acontecer, a parte tática, que é efetivamente definir o escopo e mostrar como o mobile site vai ser, que áreas, que conteúdo, que interação, como será a atualização e o que se espera que o usuário faça.
O retorno para a marca é conseqüência de um planejamento muito bem desenhado, amarrado e com objetivos claros. A partir daí, é trabalhar, mensurar resultados e avaliar a performance do mobile site.

Saia do armário e assuma se quer ser empreendedor ou executivo.

Algumas pessoas nascem para ser empreendedoras, outras para ser executivas. Ao menos é isso que afirma Francisco Britto em seu novo livro Empreendedor ou Executivo? Quem nasceu pra quê?.
O primeiro lançamento do selo Da Boa Prosa trás dezesseis histórias de brasileiros que contaram a Britto suas experiências e histórias. Entre os entrevistados, nomes como o de João Cox, presidente da Claro, Paulo Castro, diretor geral do Portal Terra para o Brasil, e Salvador Parisi, presidentes das marcas Billabong Brasil, Rip Curl e Oakley. Leia, a seguir, a entrevista que Britto deu ao site da VOCÊ S/A
Você entrevistou vários executivos e empreendedores. Qual história é a mais inspiradora? Já publiquei cinco livros sobre o tema. Se parar para pensar, são mais de 100 histórias e cada uma delas é especial. As inspirações vêm dos mais variados lugares. E na sua grande maioria não constituem uma fórmula, ou seja, são individuais. 

Quão importante são a família e os amigos para alguém ser empreendedor ou executivo? Essa influência ficou muito evidente no livro. Para o bem ou para o mal, a família, os amigos e as primeiras experiências têm uma grande relevância e são refletidas por toda vida. 
Quem teve um pai empreendedor, dedicado, vencedor ou não, pode ser exemplo para filhos empreendedores ou afastá-los disso. Tudo depende de como esse pai passará a vivencia dele para os filhos. O mesmo vale ao mundo corporativo. Sem contar a existência de certas características que, digamos, vêm do berço. 

O que faz alguém escolher entre ser empreendedor ou executivo? 
É importante avaliar o que é mais interessante para cada um. O ideal é entender as competências, os talentos, a sensibilidade e se as mesmas funcionam mais no mundo corporativo ou em num negócio próprio

O que mais conta na hora da decisão: a necessidade, a oportunidade ou a vocação? 
Seja para permanecer no mundo corporativo, empreender ou fazer uma grande virada, o que mais conta é a coragem e o desprendimento. As pessoas têm um projeto na cabeça e passam a vida atrás de uma escrivaninha, frustradas, tristes, por não terem coragem de mudar. Com coragem, seus olhos se abrem às oportunidades, mesmo sem a necessidade. 
Uma parte do livro trata de numerologia, astrologia e psicologia. No que os oráculos podem ajudar uma pessoa a escolher entre ser executivo ou empreendedor? 
Quando fizemos as entrevistas, surgiram muitas pessoas que diziam ter procurado, ou ainda procuram, por um direcionamento nessas ciências e em outras mais, tais como Feng Jui, espiritismo, vidas passadas e outras mais. Acho que, tudo que trás segurança ou minimamente faz alguém repensar, é válido. 

Qual a dica para alguém que está indeciso entre ser empreendedor ou executivo? 
Diria que é "sair do armário". Ou seja, reflita, entenda seu momento e assuma o risco. O mais importante é analisar o momento, isto é, qual impacto terá na sua vida, o quão preparado estou para isso e qual será seu plano. E, acima de tudo, estudar, analisar e ouvir. 

O que fazer para evitar a frustração de não conseguir decidir entre ser executivo ou empreendedor? 
O processo é que leva à decisão. É, simploriamente, como deixar de fumar ou iniciar uma dieta. Se você não está realmente decidido, não funcionará. Enquanto isso, o melhor é, a cada seis meses, fazer uma avaliação da vida pessoal e profissional. É preciso medir o grau de alegria e satisfação no que está atuando.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Redes Sociais e Celebridades: Um Marketing que funciona.

COMUNICAÇÃO DIGITAL | Data de Postagem 22 de julho de 2011 | Escrito Por Por  | Escrito Por 0 Comentários e 27 Reações

Qual é o fator preponderante para o sucesso de uma rede social? Quanto mais recursos ela oferecer? Podemos até dizer que sim, mas em tempos onde os 15 segundos de fama não dependem mais da televisão somente, diversos recursos disponíveis pelas redes sociais virtuais não podem constituir facilmente que dessa forma ela alcançará seu sucesso, o que determina mesmo a sua permanência no mercado é o quanto de celebridades ela abarca.
Sites como o Myspace especializou-se em trazer bandas, e celebridades, figurando por quase 7 anos como maior site de relacionamento dos EUA, mas a realidade é que ele perdeu espaço, o site apesar de oferecer inúmeros aplicativos é dos mais “pesados” e não muito ágil quando comparado com outras redes sociais.
O caso do Myspace é mais emblemático, pois é um dos sites que mais possui perfis de celebridades isso foi com certeza um grande motivador de seu sucesso. Hoje, a bola da vez anda lado a lado com o Facebook, e principalmente com o Twitter. Entretanto, não quer dizer que as celebridades deixarão sites como o Myspace e outras redes em virtude das redes do momento.
justin bieber twitter Redes Sociais e Celebridades: Um Marketing que funciona.
Perfil do Justin Bieber, uma das celebridades que mais atrai jovens para Twitter.
Lógico, a rápida interação que o Twitter proporciona é um grande estímulo para que as celebridades se mantenham muito mais nele do que em outras redes sociais e parece que os quesitos, interatividade e simplicidade são elementos-chave para a permanência deles. Mais recentemente a nova rede social do Google, o Google+ quer tentar atrair ao máximo a atenção de celebridades para o seu case.
Uma alternativa muito interessante de atrelar sua marca ao de pessoas famosas, um marketing que funciona e não custa nada, duro vai ser quando elas passarem a cobrar para entrar em certas redes sociais, será que fariam isso?

Google+ representa perigo para várias empresas.

COMUNICAÇÃO DIGITAL | Data de Postagem 5 de julho de 2011 | Escrito Por Por  | Escrito Por 8 Comentários e 70 Reações



Se você pensa que é apenas o Facebook que pode (ou não) estar preocupado com o Google+ sinto lhe informar que você está equivocado, não é apenas o Zuckerberg que está analisando cada novidade do Google+, podemos ver que várias outras empresas e serviços estão realmente preocupadas com os seus serviços.
Podemos trazer aqui uma lista de diversos serviços que se preocupam com essa investida da Google. Nenhuma destas corre o risco de sumir, mas todas estão em risco de perder um pedaço de seu mercado.
flickr picasa photobucket Google+ representa perigo para várias empresas
Flickr e Picasa: O Picasa é um serviço de imagens da Google que nunca recebeu muitas atenção, mas agora ele vai ser integrado com mais este serviço (atualmente é integrado com o Blogger). O Flickr e alguns outros serviços devem estar preocupados, já que eles já estavam todos preocupados com o fato de Facebook ser a maior rede social de compartilhamento de fotos, agora vão se preocupar mais uma vez.
Não podemos esquecer também do Photobucket (que atualmente mantém uma parceria com o Twitter) e de alguns outros vários sites de compartilhamento de fotos e imagens.
Twitter, apesar de estar indo muito bem obrigado, também corre o risco de ver pessoas usando apenas o Google+(assim como alguns já fazem com Facebook). Apesar de a investida em microblog da Google, o Google Buzz, não teve muito sucesso em seu lançamento, mas já o Google+ pode acabar suprindo este mercado. Tumblr também é um microblog e vê o Google+ usando recurso semelhante ao “reblogar”, mas chamado de “compartilhar” dentro do serviço.
gowalla vs facebook vs foursquare Google+ representa perigo para várias empresas
Facebook Places, Foursquare e Gowalla também se sentem ameaçados, apesar de o Latitude integrado comGoogle Maps não ter feito assim tanto sucesso, mas agora que o serviço também está integrado com o Google+surge uma nova possibilidade. O serviço não tem os pontos e as badges, mas para quem quer apenas compartilhar a sua localização com amigos e familiares, está ferramenta vai ser ótima (principalmente por poder compartilhar estas informações apenas com círculos específicos).
Skype, praticamente o principal serviço de conversa por áudio e vídeo online que temos hoje, também está assustado (e muito) com a chegada do Hangout, serviço semelhante ao Skype, mas dentro do Google+. Mas se formos ver as notícias dos últimos dias, talvez não estejam tão preocupados , já que rumores apontam a integraçãoda empresa com o Facebook Chat. Mesmo que essa integração seja confirmada nos próximos dias, o Hangout eSkype vão ser grandes concorrentes.
E você, lembra de alguma outra ferramenta/serviço que pode ser ameaçado(a) ou não concorda com algo que foi dito aqui? Comente!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

5 dicas para entender o Tumblr como ferramenta de marketing. 2 Comentários e 77 Reações

MARKETING DIGITAL | Data de Postagem 23 de março de 2011 | Escrito Por Por  |

O Tumblr é uma ferramenta de “mini-blog” que é o meio do caminho entre o WordPress.com e o Twitter. O conceito de uma postagem simples e rápida do Twitter, mas sem limitações e um suporte muito maior ao multimídia, como no WordPress.com, faz do Tumblr uma ferramenta simples de usar, mas muito completa em suas possibilidades.
O uso dos blogs corporativos, independente do formato dele, seja blogmicroblogminiblog ou o que mais inventarem, sempre abre novas possibilidades para as empresas explorarem de forma criativa o universo digital.
Algumas das ferramentas que temos hoje ainda são questionadas em como podem ser úteis para alguma empresa qualquer, neste caso podemos enquadrar o Instangram (serviço de compartilhamento de fotos que vem fazendo muito sucesso) e o próprio Tumblr, que ainda tenta conquistar espaço com o seu formato “diferenciado”.
Quando o Tumblr é utilizado como uma ferramenta de marketing tem algumas especificações que devem ser lembradas:

Comentários não tem tanta importância:

Apesar de alguns temas habilitarem o uso dos comentários através de ferramentas como o Disqus, o Tumblr nativamente não utiliza alguma sistema de comentários.
O objetivo do Tumblr acaba se tornando a “reblogagem“, que é semelhante ao retweet do Twitter.

As pessoas podem “reblogar” e “gostar”:

Outros sistemas de blogagem utilizam o sistema de reblogagem, onde o usuário pode postar o que já foi postado por outro usuário.
A ideia é extremamente semelhante ao retweet e segue a mesma ideia, mas mais completo por utilizar as ferramentas do Tumblr.
Também há o “gostar”, semelhante ao “curtir” do Facebook, onde você mostra algo que lhe interessou, mas sem precisar compartilhar com todos.

Os usuários seguem suas postagens:

No Tumblr também existe o sistema de Follow (seguir) outros usuários e assim cria-se uma rede de contatos dentro da ferramenta.
Esta funcionalidade se faz muito interessante no momento em que você atinge um grande número de seguidores e as suas postagens tem cada vez mais chances de atingir os leitores.

Objetivo é ser rápido e impactante:

Mais uma vez comparando diretamente com o Twitter, o Tumblr é feito de postagens rápidas e quanto mais impactantes forem, maior o retorno de retweets e reblogagens.
Estas especificações são as ferramentas que com certeza diferenciam o Tumblr das outras ferramentas e aqui você pode conferir alguns exemplos de empresas que souberam utilizar estas especificações

Lembre-se de participar, interagir e reblogar!

Como já falamos, no Tumblr as pessoas “gostam” e “reblogam” as coisas. Se você quer ter mais retorno através desta ferramenta, aprenda a usá-la interagindo com seus leitores, reblogando-os e interagindo sempre que possível.

Planejamento estratégico digital: indo direto ao ponto e ao alvo certo.





Escrito por Cibele Silva | 20-07-2011 | Planejamento
O planejamento estratégico deve equilibrar seu orçamento nas diferentes formas de comunicação: online ou offline. Identificando melhor seus públicos-alvo, traçando os objetivos de comunicação, desenvolvendo as mensagens, selecionando os canais de divulgação e promoção, decidindo sobre o composto promocional e mensurando os resultados, além de administrar o processo de comunicação integrada. Desta forma, as ações indicadas no planejamento estratégico estariam harmonizadas, a fim de se alcançar os objetivos pretendidos.
Sim, o planejamento é algo um pouco complicado que deve ser pensado e realizado com muita cautela. No mundo digital, não vejo muita inovação nos planejamentos; as agências e algumas empresas estão fazendo mais do mesmo – até parece que combinam todas as ações.
Felipe Moraes, gerente de planejamento da empresa Vostu e também um dos nossos colunistas, diz que “muitos profissionais acreditam que o planejamento precisa necessariamente de (somente) uma divulgação. Não é bem assim. O planejamento deve entender o mercado, cenários, concorrência e principalmente quem é o público-alvo. Entenda primeiro quem é o consumidor, depois em parceria com a criação, mídia e mídias sociais veja qual o melhor meio para impactar o consumidor”.
É exatamente isso que eu não vejo: “Entender o público-alvo”. Claro, você pode se comunicar para a massa, mas se não entender e criar ações específicas, muitas vezes você falará sozinho.
Para Leandro Bravo, coordenador de planejamento e estratégias em mídias sociais da In Press Porter Novelli, “nas mídias sociais, como em qualquer mídia, existem os players do mercado e é natural que a maior parte das estratégias sejam voltadas para eles. Mas as segmentações estão surgindo cada vez mais forte. Na In Press, por exemplo, fizemos uma estratégia para um cliente que precisava se comunicar com arquitetos e um dos caminhos propostos foi a de utilizar a rede social que a Abril criou para esse público, a Casa Pro, e para um outro cliente, com foco em moda, sugerimos uma ação dentro do ByMK.
São esses os princípios que devem ser seguidos. Não adianta falar muito no Twitter se o seu público não está lá. Não pense o quantitativo, pense no qualitativo e saiba defender isso para o seu cliente ou gestor.
Para finalizar, Leandro Bravo também explica que em um bom planejamento, deve-se pensar na ligação entre marca e consumidor. O que exige pensar no conteúdo, na necessidade do consumidor, na paixão que ele tem pela marca, na exclusividade e principalmente no relacionamento.
Realmente são muitos pontos a serem pensados no planejamento digital; aqui deixei alguns traços para serem pensados, numa tentativa de ver a inovação e criação contínua dentro da Comunicação Digital.

terça-feira, 19 de julho de 2011

7 dicas para escolher o nome certo para sua empresa.



Por:Daniela Moreira

Criar um bom nome para um negócio não é tarefa fácil. O processo pode ser tão complexo que a consultoria GlobalBrands cobra nada menos do que US$ 50 mil para desenvolver uma marca vencedora para seus clientes.
1. Pense no posicionamento da marca

Um erro muito cometido por empreendedores é criar um nome para o negócio juntando iniciais dos nomes dos sócios ou simplesmente escolhendo a esmo uma palavra pela qual se tenha simpatia ou que pareça “inteligente”. O nome da empresa deve remeter à sua atividade principal e, ao mesmo tempo, diferenciá-la dos concorrentes que atuam no mesmo ramo, recomenda o especialista.

2. Simplifique as coisas

Nike, Apple, Twitter, eBay. O que todas essas empresas têm em comum, além de uma trajetória de tremendo sucesso? Poucas sílabas em seu nome. “Os melhores nomes são curtos, fáceis de memorizar e pronunciar”, sentencia Martins. Evite nomes muito longos ou complexos, que possam acabar confundindo seus clientes.

3. Evite associações impróprias

Evite nomes que possam ter uma conotação negativa na sua língua, se o negócio for local, e em outras culturas, se for global. “O Ford Pinto foi um mico”, exemplifica Martins. Em alguns casos, a falta de cuidado pode levar não só a situações embaraçosas, como esta, mas até a gafes mais sérias, como o infeliz caso de uma empresa asiática que adotou a sigla KKK – acrônimo da seita racista Ku Klux Klan nos Estados Unidos – como nome.

4. Fuja dos modismos
Fuja dos clichês que indicam “modernidade” no momento da escolha do nome, pois se o negócio vingar e durar muitos anos, ele pode acabar ficando datado. “Muitas empresas colocaram ‘tel’ e ‘digi’ para associar seus negócios a tecnologias que estavam no auge e seus nomes hoje soam ultrapassados para nós”, aponta o especialista. “Uma boa olhada na lista telefônica mostra que esses prefixos ou sufixos não trazem nenhum diferencial a uma marca”, acrescenta.

5. Fique atento à pronuncia


Uma boa marca não funciona apenas no papel. Ela deve ser fácil de pronunciar, afinal você vai querer que seus clientes sejam capazes de falar sobre o seu negócio sem gaguejar ou tropeçar nas próprias palavras. Nomes cuja pronuncia não corresponde à grafia também podem causar confusão na hora que alguém for tentar achar seu site ou procurar referências sobre sua empresa na internet. Nomes que possam “soar” esquisitos em outras línguas também devem ser evitados. Quem se lembra do malfadado mecanismo de buscas lançado pela Microsoft em 2008? Seu nome era Cuil. Para começar, ninguém, sabia ao certo como pronunciá-lo em português. Quando finalmente chegou-se à conclusão que a pronuncia correta era algo como “cool” (que, em português, soa perigosamente como uma certa palavra de baixo calão), as piadas foram inevitáveis.

6. Solte a imaginação


Muitas empresas de sucesso da nova geração de negócios online criaram palavras completamente novas para batizar seus empreendimentos. Nomes como Google e Flickr desafiaram o dicionário e se transformaram em grandes sucessos. Para Martins, cada vez mais as empresas terão que pensar fora da caixa se quiserem se destacar. “Um bom dicionário possui, em média, 400 mil verbetes. Desses, não mais que 50 mil poderiam ser utilizados como marcas ou nomes de empresas. As opções estão cada vez mais escassas”, aponta ele.

7. Verifique a disponibilidade

Depois de chegar ao veredito final, comece a pesquisa para ver se você realmente tem em mãos um nome para chamar de seu. Vá ao Registro.br e visite sites estrangeiros de registro de domínios – afinal, você pode querer expandir seus negócios para o exterior em algum momento – para verificar se já não existe na internet um endereço com o futuro nome do seu negócio. Se o domínio já foi registrado, quer dizer que alguém provavelmente chegou antes que você, tanto no mundo real quanto no virtual. Se o endereço estiver disponível, parta então para uma busca no bando de marcas do Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual). Caso a marca esteja disponível para registro, faça logo o processo. “Muitas empresas vão deixando isso de lado e depois acabam tendo um prejuízo enorme porque algum oportunista foi lá e registrou a marca delas para faturar em cima”, alerta Martins.
 
Fonte: exame.abril.com.br

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